terça-feira, 25 de março de 2008

Forsyth Campeão no 'Play-off', Figueiredo o melhor português

Alastair Forsyth conquistou o seu segundo título do European Tour na 16ª edição do Madeira Islands Open BPI – Portugal que terminou no passado Domingo sob a organização do Clube de Golf do Santo da Serra.

O escocês de 32 anos bateu o sul-africano Hennie Otto, o líder das duas voltas anteriores, no primeiro buraco de ‘play-off’, disputado no 18º buraco do percurso. Foi a primeira vez na história de 16 anos do torneio que foi preciso recorrer ao sistema de desempate para decidir o título.

Forsyth e Otto terminaram os 72 buracos empatados, com 273 pancadas, 15 abaixo do Par, tendo o escocês recuperado da desvantagem de 5 ‘shots’ com que partiu para a última volta. O triunfo no ‘play-off’, no qual Forsyth fez ‘birdie’ e Otto Par, rendeu ao novo campeão um prémio monetário de 166.660 euros, a subida ao 58º lugar na Ordem de Mérito Europeia – ele que tinha falhado o ‘cut’ nos cinco torneios que disputara em 2008 – e uma isenção de dois anos no circuito profissional europeu.

Os ‘putts’ traíram Filipe Lima, o único golfista português membro do European Tour. O nº1 luso de profissionais ficou no 38º lugar, longe de quem pretendia lutar pelo título, mas declarou que tem o jogo afinado e que só o ‘putting’ deficiente o privou da vitória.

O melhor português acabou por ser o nº1 amador, Pedro Figueiredo, que, aos 16 anos, mostrou ter “estofo” de campeão. Duas últimas voltas em 69 e 70 pancadas não é para qualquer um e o campeão nacional amador terminou no ‘top-30’, no 27º lugar, com -3, um ‘score’ que lhe teria dado 6.650 euros se fosse profissional. Figueiredo recebeu o prémio do melhor amador e uma “prenda” do hotel Vila Galé.

Mas se Pedro Figueiredo ainda não pode tocar em prémios monetários, já Hugo Santos embolsou o mais elevado ‘prize-money’ da sua carreira, 6.020 euros. O vice-campeão nacional de profissionais foi 31º, fora do ‘top-20’ que tanto ambicionava, mas, mesmo assim, com o resultado positivo de -2. Foi a primeira vez que Hugo Santos, de 28 anos, passou um ‘cut’ e terminou um torneio do European Tour abaixo do Par.

Sebastião Gil, treinador nacional, considerou que “o facto de cinco jogadores terem passado o ‘cut’ é já um reflexo de que se está a trabalhar melhor em Portugal. Tanto a nível profissional, como a nível amador e quando se trabalha bem, logicamente, os resultados aparecem”.

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