Sean Côrte-Real conquistou, em Amarante, o seu primeiro título individual no calendário da Federação Portuguesa de Golfe, desde o seu triunfo no Campeonato Nacional de 2006. Por sua vez, Marta Vasconcelos soma por triunfos as provas disputadas no Circuito Tranquilidade.
Com um birdie no último buraco do campo de Amarante, o jogador de Vila Sol, foi o único, entre os 65 participantes iniciais, que não perdeu no duelo directo com o par-68, tendo registado um total de 136 pancadas (66-70), contra as 137 de Bernardo Frére (69-68) e Ricardo Melo Gouveia (69-68), que partilharam o segundo posto.
Na competição feminina, Marta Vasconcelos, do Oporto GC, continua a beneficiar da ausência da sua maior rival do momento, a campeã nacional Joana Silva Pinto, para dominar por completo o Circuito Tranquilidade. O triunfo de ontem da campeã nacional sub-18 foi o terceiro em outros tantos torneios.
A prova masculina revestiu-se de grande emoção e incerteza quanto ao vencedor até ao cair do pano. Côrte-Real, de 34 anos, iniciou a volta de Domingo a liderar com três shots de vantagem sobre um trio de jogadores com 69 – além de Melo Gouveia e Frére, João Carlota. Ao concluir a primeira metade do campo com 38, o campeão nacional de 2006 entrava nos últimos nove buracos já atrás dos três.
Mas o director de Vila Sol reagiu de forma categórica e completou-os de forma imaculada, com sete pares e dois birdies, um deles no último buraco, em contraste com o bogey de Frére, que jogava no mesmo grupo. E assim, enquanto Côrte-Real completava os últimos nove em 32 pancadas, Frére e Melo Gouveia fizeram-no com 36 e Carlota com 37. Melo Gouveia ganhara o 1º Torneio Tranquilidade e Paulo Ferreira, sexto em Amarante, o 2º Torneio.
“Ao fim de nove buracos ia bastante mal, quatro acima do par. Infelizmente, fiz uma coisa que normalmente não faço, que é ‘patar’ mal, mas na segunda volta consegui trazer o jogo curto e os putts de volta ao normal”, afirmou Côrte-Real após ter disputado aquele que foi o seu primeiro torneio do ano no calendário da FPG. “Tenho jogado muito pouco, apenas alguns fins-de-semana com os amigos, mas quando jogo um torneio faço-o bastante a sério, jogo para ganhar, embora não coloque pressão sobre mim em ter que ganhar. Como todos sabemos este desporto é 95 por cento jogo mental, e é nesses 95 por cento que eu aposto, e não nos restantes 5 por cento”, acrescentou.
Marta Vasconcelos arrancou para a jornada de domingo com a vantagem mínima sobre Magda Carrilho, mas esteve claramente em melhor nível do que na véspera, melhorando cinco pancadas (77-72), para um total de 149, e deixando a sua principal adversária (76-77) a uma distância final de quatro shots. Carla Cruz (85-73) e Mariana Martins (83-75) partilharam o terceiro lugar com 158.
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